Saudações literárias, leitores e leitoras!
Editora Cia.das Letras - 186 páginas |
Apesar de ser um livro muito conhecido e um dos maiores sucessos de John Boyne, eu queria muito fazer uma resenha de "O menino do pijama listrado". Eu li esse livro pela primeira vez exatamente quando estava estudando Segunda Guerra Mundial, então, posso dizer que foi muito exemplificativo e especial para que pudesse levar como aprendizado.
A sinopse do livro é a seguinte: "Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da
janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas
de
pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre
amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é
colocada diante de um monstro terrível e inimaginável."
Sobre o filme: Eu já havia lido o livro muito antes de ver o filme e pelo o que me recordo, foi fiel ao livro. Mesmo assim, eu achei que a irmã de Bruno no livro era muito mais próxima e companheira dele do que a personagem do filme (mesmo com todo o desenrolar da história).
É um livro bem rápido, de linguagem fácil e belíssimo se você procura uma leitura sobre amizades. O que na verdade é o foco real da história. Claro que, por falar sobre o nazismo, campos de concentração e câmaras de gás há toda uma contextualização e dramatização ao redor das situações, o que torna o enredo muito rico e envolvente. Porém, o que mais impressiona é a forma como Bruno lida com Shmuel... Toda inocência de duas crianças que não veem preconceito, guerras ou brigas, apenas se questionam porque as pessoas se tratam de forma tão desigual, enquanto poderiam estar unidas. Temos muito o que aprender com a verdadeira amizade proposta por Boyne.
"Bruno percebeu que ainda estava segurando a mão de Shmuel entre as suas e nada no mundo o teria o convencido a soltá-la."
Nathy
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